Hoje a noite faz memória de ti
e arranca do cinzento
as gotas saudosas
de uma perda
pesada
e amarga
quase cansada
de ser suportada
a luz vaga dos candeeiros
não chega para iluminar a estrada
deserta e
quase
desamparada.
mas há a memória do sorriso.
o brilho do olhar.
e
sempre
o cheiro do mar
pelos quais peço
a certeza do teu lugar
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as palavras podem ser fugazes se forem extintas de verdade; por isso, é preciso arranca-las do mais profundo da experiência para que se tornem eternas.
sofia
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